sexta-feira, 25 de junho de 2010

REFLEXOES INICIAS

1 REFLEXÕES INICIAIS

Em toda a evolução da arte ocidental, o século XX produziu a ruptura mais radical com o passado, levando ao extremo o que Coubet e Manet iniciaram no século XIX – retratos da vida contemporânea e não de fatos históricos. A arte do século XX não apenas decretou que qualquer tema era adequada, mas também libertou a forma (como no Cubismo) das regras tradicionais e livrou as cores (no Fovismo) da obrigação de representar com exatidão os objetos. Os artistas modernos desafiavam violentamente as convenções, seguindo o conselho de Gauguim, para “quebrar todas as janelas velhas, ainda que contemos os dedos nos vidros”. No coração dessa filosofia de rejeição ao passado, chamada Modernismo, havia a busca incessante de uma liberdade radical de expressão. Liberados da necessidade de agradar a um mecenas, os artistas elegiam a imaginação, as preocupações e as experiências individuais como única fonte de arte. A arte se afastava gradualmente de qualquer pretensão de retratar a natureza, seguindo na direção da pura abstração, em que dominam a forma, as linhas e as cores (STRACKLAND, 2002, p. 128).

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