terça-feira, 6 de julho de 2010

entrevista Pina Baush

O bale da diversidade

Nascida no dia 27 julho de 1940 em Solingen, na Alemanha, a bailarina e coreógrafa Philippine Baush – ou simplesmente Pina Bausch – é um dos maiores fenômenos de dança mundial desde os anos 70, quando fundou, na pequena cidade alemã de Wuppertal a sua própria companhia, a Tanztheater Wuppertal. Em dezembro de 2000, Pina Baush esteve no Brasil para apresentar aquela que era a mais recente peça do seu repertorio, Masurca Fogo (1998), baseada nas danças tradicionais das ilhas de Cabo Verde. Na ocasião, aproveitou para iniciar uma pesquisa a fim de montar uma peça sobre o Brasil, que acabou sendo concretizada em maio do ano seguinte. O espetáculo fez temporada na Europa e também no Brasil sem um titulo definido, acabando, mais tarde, sendo batizado de Água Herdeira da escola expressionista de dança de kurt Joos (1901-1971). Pina Baush é um dos nomes históricos na criação e do desenvolvimento da linguagem do teatro-dança, em peças como A Lenda da Virgindade. Uma Tragédia (1994), Cravos (1995) e o Limpador de Vidraças (1997). Nelas, por meio da palavra e do movimento, explora a condiçao humana universal, ao mesmo tempo em que rastreia a diversidade cultural do mundo. Isso se reflete tanto na criação de peças temáticas sobre paises como na própria composição do elenco da companhia, que conta com interpretes de varias etnias e nacionalidades – inclusive com a presença das bailarinas brasileiras Regina Advento e Ruth Amaranto. Quando sua companhia comemorou 25 anos de existência, Pina Baush concedeu a entrevista que segue a Norbert Servos, reconhecidamente o maior especialista em sua obra e que, então inédita na imprensa mundial, foi publicada na edição n 39 de BRAVO!

BRAVO! : Você disse em certa ocasião que a vida é como uma viagem observamos muitas coisas nas viagens: musicas, dança, culturas diversas. Tudo isso é processado nas peças.

PINA BAUSH: Não sei exatamente como ocorre nas peças, mas preciso processar tudo isso. É claro que essas coisas estão em mim, em algum lugar dentro de mim.
Como é a experiência de lidar com pessoas de outras culturas.
Acho maravilhoso, do contrario não faria isso, ate porque é bastante cansativo e trabalhoso. Mas é algo intensamente importante.

É correto dizer que você é uma pessoa com verdadeira paixão pela observação de tipos humanos.
Sem duvida. Só não sei se isso envolve apenas a visão. Gosto de sentir, de ter sensações. É claro que também fico olhando, mas isso tem a ver também com a maneira pela qual as coisas batem na retina, com o que você enxerga. Afinal de contas, não sou uma pessoa que simplesmente fica olhando ou fazendo apontamentos. Tudo o que eu vi não tem a menos utilidade para mim.

Quem olha para você vê uma pessoa que assimila tudo com muita atenção, guardando tudo em si, para depois expressar tudo de forma diferente.
Concordo com essa idéia da assimilação. Vivendo muitas coisas, mas não sei onde elas ficam armazenadas. Não sei nada, alias. É impressionante como sabemos tão pouco.
Se você fizer agora uma retrospectiva de 25 anos, será que as vezes aparece essa sensação de que o pique poderia baixar num determinado momento.
Não tenho tempo para me ocupar com isso. Meu único medo é ser devorada por outras coisas e não ter tempo para trabalhar nas peças. Não sinto nenhuma falta de vontade. O meu problema é o inverso. Ficaria muito contente se ficasse um pouco mais aliviada das tarefas que envolvem organização para poder me concentrar mais em atividades criativas.

De onde você tira motivação para fazer tanta coisa.
Os bailarinos não vieram a Wuppertal para ficar parados em casa. Querem trabalhar, e muito. A vida útil de um bailarino é limitada, de modo que eles não tem tempo para se acomodar. Eles ficam muito tristes quando não tem o q fazer. Querem trabalhar e, na medida do possível, participar da peça seguinte. E isso também é uma coisa maravilhosa. Não posso dar-me ao luxo de ficar cansada (risos). Há tantas expectativas, e isso também é uma coisa bonita. Não posso simplesmente cair fora e tirar férias. De repente, aparece alguém na minha frente, radiante de felicidade e diz: “Quero trabalhar”. Isso transmite energia: você da e recebe. É como nas viagens: o que se aprende e vive é muito forte. Sentimos tanta coisa, ficamos repletos dessas coisas – e, por algum lugar, tudo isso precisa sair da gente.

Você acha que muita coisa mudou em seu processo de criação desde sua vinda para Wuppertal.
A gente nem se da conta disso. É um processo bem lento. Na época (1974), eu fiz, para citar um exemplo, Fritz. Esse projeto já foi uma colagem e não se baseava em nenhum original sobre o qual eu precisaria trabalhar. Em seguida fiz Ifigênia em Tauris e uma peça que se chamava Ich Bring Dich um die Ecke ( Eu te Mato) , depois Orfeu. Como você vê, eu me movimentava em extremos distantes. Esse modo de trabalhar não surgiu tão tardiamente. Existiu desde o principio.

Você se refere a “extremos” porque, em um desses casos, havia uma peça musical que servia de base.
Não havia uma peça que servia de base, mas também uma obra preexistente. Assim, já havia a necessidade de estar em certa harmonia com a musica, com os papeis. Mais tarde as coisas evoluíram, mas no sentido de que todos os elementos se tornaram importantes.

Alem disso, houve durante algum tempo uma forte carga emocional em suas peças, que provocou muita gente. Hoje, suas obras se caracterizam mais por uma alegria serena...
A carga emocional é sempre muito importante. Fico entendida quando não consigo sentir nada. Naturalmente, as peças apresentam hoje uma certa alegria serena, que não pode ser imaginada sem o pólo contrario. Esse consenso tácito com o publico nos faz sorrir diante de nos mesmos, da condição humana... Mas esse traço existiu
Também em Renate wandert (Renata Migra) e Keuschheitslegende (Lenda da Virgindade). Só que as coisas se passam cada vez mais de forma distanta. Em cada peça temos sempre também o oposto, como na própria vida.

Seu grupo mostra uma energia renovada, diferente. É por isso que há mais danças nas peças.
Os movimentos surgem como eu antes encontrava as coisas. Isso sempre me interessou muito. Não a própria composição, mas a descoberta do movimento.

Há mais solos nas coreografias. As peças mais antigas davam ênfase as danças coletivas.
Isso é conseqüência dessa busca paralela. Por um lado, temos o movimento,e em formas muito individuais. Quer dizer que eu trabalho com cada individuo ate mesmo em termos de movimento. O que resulta do fato de que eu tenho muitos bailarinos, bailarinos maravilhosos. E isso também tem a ver com o fato de que os bailarinos se esforçam incrivelmente – tem consciência da responsabilidade que assumem nos seus papeis.

Você já disse que houve também algumas transformações na busca e descoberta das danças.
A gente sempre procura algo novo. Já fizemos tanta coisa, e não me interesso pelo que já fiz. Mas então todos perguntam: “Por que você não faz um projeto como A Sagração da Primavera”. Respondo: “Temos Sagração... e também Ifigênia em Tauris. Continuamos apresentando estas peças. Quando chegar a hora, certamente farei”. Este é o lado bonito: a gente começa a caminhar sempre do zero, sempre precisa abrir novas portas.

Você ainda tem medo de começar da estaca zero, como ocorria no incio de cada peça, no passado.
Não sei como isso se chama, se é medo ou não. Nesse ponto as coisas nunca mudaram. Acontece uma coisa muito especial quando a gente faz uma peça. Inicialmente, eu começo a procurar. O primeiro problema consiste em que a gente precisa de material, muito material. Isso ainda não resulta em uma peça. Nesse material, que a gente desenvolve, eu espero encontrar algumas miudezas, com as quais começo a compor alguma coisa, com todo o cuidado. Tudo se passa como se eu fosse um pintor que tem apenas um pedaço de papel e precisa pintar sobre ele: é preciso saber proceder de forma muito cautelosa. Quando a gente erra num detalhe, não há mais como corrigi-lo. De repente, a gente se perde. Daí a grande preocupação e concentração para fazer a coisa certa. Não há nenhuma certeza nesse momento. Começo com algo e nem sei a direção que o trabalho vai tomar. A única coisa complicada, não se trata apenas do medo. Há também a esperança de encontrar algo muito bonito.

Você tem a sensação de que as peças mudam quando os papeis são distribuídos a outros bailarinos. Ou será que elas conservam o mesmo perfil.
Elas deveriam preservar o mesmo perfil. Essa é a dimensão bonita em uma apresentação ao vivo: cada noite é diferente. É necessário muito trabalho para manter uma peça de tal forma que ela parece renascer no palco no instante da sua apresentação. Não se pode simplesmente levar a rotina na mala e dizer: “Bem, pessoal, vamos fazer essa peça”. Afinal de contas, a peça deve ter o frescor da novidade em cada apresentação.

Você tem aspirações para o futuro da companhia e de sua obra.
Gostaria que pudéssemos criar uma situação na qual fosse possível trabalhar muito. Gostaria que todos os participantes desse trabalho fizessem tudo com prazer e grande senso de responsabilidade. Não quero que as pessoas trabalhem e se torturem, sofrendo do começo ao fim. Quero alegria no trabalho, e que ela seja transmitida ao publico. Quero – e nem sei bem como vou expressar isso – que alguma coisa se expanda, lance pontes. Quero fazer muitos amigos no mundo inteiro. E que tenhamos novamente vontade de aceitar o desafio da vida, e mãos a obra! Quero que preservemos a esperança. E que isso produza um efeito positivo.

Tradução: Peter Naumann
Entrevista publicada em dezembro de 2000! Pina Baush

segunda-feira, 5 de julho de 2010

fotos ballet- grand jete

fotos ballet- attitude

fotos ballet- passe

fotos ballet- arabesque

passos basicos

ARABESQUE - Lit. - Arabesco. Palavra originária do árabe, significando ornamento. Posição na qual o peso do corpo é sustentado numa só perna enquanto a outra encontra-se esticada para trás, geralmente no ar (podendo, também, estar pousada no chão) e com os braços dispostos de maneira harmoniosa.

ASSEMBLÉE - Reunido, juntado - Passo de allegro. O assemblée pode ser Devant, Derrière, Dessous, Dessus, En avant, En arrière, En tournant, Battu ou Assemblée soutenue, Petit assemblée ou Assemblée de coté.

COUPÉ - Cortado. Um passo de ligação para transferir o peso do corpo de uma perna para outra; basicamente consiste apenas em colocar um pé no chão enquanto se levanta o outro. O bailarino traz o pé esquerdo, que pode estar em extensão ou perto do outro para substituir o direito, que levanta ligeiramente e toca o tornozelo esquerdo. Como passo de allegro é feito com pequenos saltos para a troca do peso.

ENTRECHAT QUATRE - Termo provavelmente originado do italiano capriola intrecciata, ou seja, cabriola cruzada. Um salto de quinta posição no qual o que o bailarino, no ar, cruza as pernas uma, duas, ou três vezes. No entrechat quatre, six e huit o bailarino cai de volta sobre as duas pernas; no entrechat trois, cinq e sept ele cai de volta em cima de uma perna só, a outra ficando em coupé derrière ou devant. O entrechat deux é conhecido como changement battu ou royal.

FOUETTÉ - Do termo francês Fouetté (chicote). Grande diversidade de passos, tanto da barra, de adágio e de allegro, denominados fouetté. Em princípio, fouetté é todo movimento seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um movimento virando para o lado contrário da perna.

PAS BALANCÉ OU PAS DE VALSE - Balanceado. É um passo balanceado em ritmo de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; em seguida transfere o peso do corpo para a perna de trás e, logo em seguida, para a da frente, sem mudar a posição de ambas.

PAS BALLOTTÉ - Sacudido. O ballotté consiste de um coupé (em geral sauté) e de um develloppé, na frente ou atrás; em geral é feito em séries, ou seja, na frente e atrás, podendo, porém, ser executado ao lado, e en croix, com ou sem o salto, apenas com uma subida na meia ponta, como passo de adágio na barra ou no centro.

PAS COURU - Corrido. É o pas de bourrée couru. Passo em que a bailarina parece deslizar, fazendo uma série de pequenos passos nas pontas, com as pernas juntas em quinta posição. Pode ser feito também no lugar, quando então a bailarina gira sobre um ponto, ou ainda, com as pernas em 1a posição, caminhando para a frente, ou para trás. É também na escola russa Vaganova um pas de bourré preparatório para grandes saltos.

PAS DE BOURRÉE - Bourrée é o nome de uma dança folclórica das províncias de Auvergne e Berri. Sua conexão com o pas de bourrée do ballet clássico é obscura, tendo sido introduzido, com certa estilização, por alguns coreógrafos contemporâneos. É um passo de locomoção, em geral com três movimentos das pernas, feitos em qualquer direção. Existem vários pas de bourrée diferentes: Pas de bourrée devant, derrière, devant com o pé de trás, derriére com o pé da frente, dessous, dessous com o pé da frente, dessus, dessus com o pé de trás, piqué, en avant, en arrière, a 4 et 5 pas, en première, couru, renversé, en tournant, ouvert - ou couru (RAD).

PAS DE BASQUE - Passo de basco. Passo cujo nome indica sua origem. Foi introduzido no ballet clássico por Maria Camargo (1710 - 1770). Pode ser glissé (deslisado) ou sauté (saltado), en avant (para a frente) ou en arrière (para trás).

PAS DE CHAT - Passo de gato. Passo em que o bailarino, começando da quinta posição e estando em demi-plié na perna de sustentação, levanta a perna de trás num retiré e pula lateralmente sobre a perna levantada, ao mesmo tempo que levanta a outra em retiré e fecha quinta no demi-plié.

SISSONE - Passo de allegro. É sempre um salto em que as duas pernas saem do chão ao mesmo tempo, caindo sobre uma só, fechando a outra depois (Ao contrário do assemblé, que sai de uma para cima de duas).

# JETÉ: Petit jeté - É um pequeno salto alternado numa perna e na outra, sendo que a perna que está fora do chão fica em posição de cou-de-pied devant (petit jeté devant) ou derrière (petit ¡eté derrière).
# Grand jeté - O grand jeté derrière é igual, porém com a atitude derrière. Tanto um como outro podem ser executados sobre o mesmo ponto ou com deslocamento do corpo para frente ou para trás.
# Jeté fermé - (Segundo o sistema de Mme. Vaganova) É um passo executado lateralmente, que pode ser changé ou sans changér.
# Jeté passé - Preparação em degagé croisé en arrière com a perna esquerda; posé sobre a perna esquerda em demi-plié, enquanto a direita levanta atrás, dar um salto para cima, jogando a esquerda atrás em arabesque e cair sobre a direita em demi-plié enquanto a esquerda fica atrás em atfitude (ou arabesque). Este passo é em geral feito em séries, em diagonal; sempre executado com deslocamento do corpo para frente.
# Jetés battements - (RAD) É mais um exercício para agilidade técnica. Executado no centro, como parte de allegro.
# Jetés elancés - É o grand jeté en avant executado com o salto em extensão, ou seja, em vez do salto ser para cima deve ser mais para frente, a baixa altura. Em geral este passo é executado com um pas de bourrée en tournant ou um coupé precedendo-o.

PAS BALANCÉ OU PAS DE VALSE – Balanceado. É um passo balanceado em ritmo de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; em seguida transfere o peso do corpo para a perna de trás e, logo em seguida, para a da frente, sem mudar a posição de ambas.

Pode ser feito, também, cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para a frente ou para trás, em vez de para o lado.

PAS DE BOURRÉ - E Bourrée é o nome de uma dança folclórica das províncias de Auvergne e Berri. Sua conexão com o pas de bourrée do ballet clássico é obscura, tendo sido introduzido, com certa estilização, por alguns coreógrafos contemporâneos. É um passo de locomoção, em geral com três movimentos das pernas, feitos em qualquer direção. Existem vários pas de bourrée diferentes, a saber:
# Pas de bourrée devant
# derrière
# devant com o pé de trás
# derriére com o pé da frente
# dessous
# dessous com o pé da frente
# dessus
# dessus com o pé de trás
# piqué
# en avant
# en arrière
# a 4 et 5 pas
# en première
# couru
# renversé
# en tournant
# ouvert – ou couru (RAD)

PAS DE BASQUE – Passo de basco. Passo cujo nome indica sua origem. Foi introduzido no ballet clássico por Maria Camargo (1710 – 1770). Pode ser glissé (deslisado) ou sauté (saltado), en avant (para a frente) ou en arrière (para trás).

ARABESQUE – Lit. – Arabesco. Palavra originária do árabe, significando ornamento. Posição na qual o peso do corpo é sustentado numa só perna enquanto a outra encontra-se esticada para trás, geralmente no ar (podendo, também, estar pousada no chão) e com os braços dispostos de maneira harmoniosa.

Esta posição apresenta variações, tais como:

1.. o pé que sustenta o corpo pode estar totalmente apoiado no chão, na meia ponta, ou na ponta;
2.. a perna que sustenta a pose pode estar ou não flexionada;
3.. a posição do corpo pode estar alongada (allongée), ou inclinada (penchée);
4.. também os braços sofrem alterações, sendo eles que determinam as qualificações dos arabesques.

TEMPS LEVÉ – Tempo levantado. Um temps levé consiste de um salto para cima e a volta para o mesmo lugar, sempre sobre uma perna só, com a outra em qualquer posição (na figura em coupe derrière); como em qualquer passo de salto inicia-se com o demi-plié e também termina com o demi-plié.

PAS DE CHAT – Passo de gato. Passo em que o bailarino, começando da quinta posição e estando em demi-plié na perna de sustentação, levanta a perna de trás num retiré e pula lateralmente sobre a perna levantada, ao mesmo tempo que levanta a outra em retiré e fecha quinta no demi-plié.

PAS BALLOTTÉ – Sacudido. O ballotté consiste de um coupé (em geral sauté) e de um develloppé, na frente ou atrás; em geral é feito em séries, ou seja, na frente e atrás, podendo, porém, ser executado ao lado, e en croix, com ou sem o salto, apenas com uma subida na meia ponta, como passo de adágio na barra ou no centro.

Preparar em degagé en arrière com a perna esquerda. Fechar 5ª com um salto (ou na meia ponta) e quando cair em demi-plié sobre a perna esquerda, abrir a direita em frente num developpé, o corpo ligeiramente inclinado para trás. Este é o ballotté dessous (RAD ou devant Vaganova). No ballotté dessus (RAD ou derrière Vaganova) feito a seguir, fecha-se a perna que estava em frente, num salto, em retiré no ar, caindo sobre a perna direita no demi-plié e abrindo a esquerda atrás em developpé.

PAS COURU – Corrido. É o pas de bourrée couru. Passo em que a bailarina parece deslizar, fazendo uma série de pequenos passos nas pontas, com as pernas juntas em quinta posição. Pode ser feito também no lugar, quando então a bailarina gira sobre um ponto, ou ainda, com as pernas em 1a posição, caminhando para a frente, ou para trás. É também na escola russa Vaganova um pas de bourré preparatório para grandes saltos.

FOUETTÉ – Do termo francês Fouetté (chicote). Devido à grande diversidade dos vários passos, tanto da barra, de adágio e de allegro, denominados fouettés, daremos uma explicação de cada um deles. Em princípio, fouetté é todo movimento seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um movimento virando para o lado contrário da perna.

Na barra
Grand battement fouetté. 5a , posição direita na frente; battement devant a 90° de altura, movimentar a perna até a segunda, na mesma altura, de forma seca e rápida, como um chicote; mesmo movimento até arabesque, sempre sem mudar a altura da perna, e de novo até segunda, fechando em seguida 5a atrás. Começar en dedans. Pode ser feito também sem fechar quinta, começando imediatamente o movimento atrás, ao lado em frente e ao lado; como também pode ser feito en quart, ou seja, dividido em 4, fechando 5a depois de cada um, quer dizer, na frente ao lado, fecha 5a em frente; ao lado, atrás, fecha 5a atrás; atrás, ao lado, fecha 5a atrás; ao lado, em frente, fecha 5a em frente.

Battement frappé fouetté
Saindo de 5a posição a bailarina levanta a perna direita ao lado a 45° de altura. Na contagem "1" da música, dobra a perna num movimento seco e rápido, até o pé ficar na frente da perna de sustentação, à meia altura desta; abrir de novo ao lado e repetir o movimento atrás: Pode ser feito no fondu ou com um relevé.

Fouetté simples
Exercício preparatório na barra: 5a posição direita na frente. Developpé ao lado, subir na meia ponta e vírar o corpo (fouetté) de frente para a barra (conseqüentemente a perna que estava em segunda, com o movimento do corpo, fícou em arabesque - este movimento do corpo é o fouetté em sí), fechar 5a atrás. O fouetté completo é executado com o developpé em frente e a meia volta do corpo, ficando a perna em arabesque.

O movimento inverso, ou seja, a virada do corpo para o lado da perna, é chamado ROTAÇÃO. Por exemplo, quando a perna está em arabesque e se faz uma meia volta com o corpo sobre a perna de sustentação, para o corpo ficar de frente para a outra perna, terminando em quarta devant a perna na mesma altura.

Fouetté rond de jambe en tournant
Este movimento deve ser ensinado na barra, sem girar o corpo, como exercício preparatório - antes de ser executado no centro, na meia ponta ou ponta.

En Dehors
A figura mostra o passo completo feito no centro iniciado de uma preparação em 4A posição, com uma pirueta en dehors como primeiro movimento antes do fouetté em si, que quase sempre é feito em séries. 4a posição, direita atrás - uma pirueta. Ao chegar en face developpé na frente a 45° com demi-plié, abrindo o braço esquerdo ao lado e mantendo o braço direito na mesma posição (isto é, 1ª posição); leva a perna em fouetté até segunda posição, ao mesmo tempo que abre o braço direito ao lado e que a perna de sustentação faz relevé, e imediatamente dobrando o joelho da perna direita ao lado, fazendo um rond de jambe en I'air (trás e frente da barriga da perna) num movimento seco e rápido, girando o corpo como numa pirueta o braço abre ao lado e fecha primeira posição ao mesmo tempo que a perna faz o rond de jambe ao chegar en face novamente, abaixar o calcanhar da perna de sustentação e repetir o movimento completo em séries.

O mesmo princípio invertido para o fouetté rond de jambe en dedans.

Na escola russa Vaganova a perna abre o developpé diretamente à la seconde (e não à frente) assim como os dois braços que também abrem a la seconde simultaneamente.

No Centro, como adágio - Fouetté: 5a posição direita em frente ouverte (ou effacé); developpé devant, braços em terceira posição; lentamente virar sobre a perna de sustentação até atingir o primeiro arabesque (este movimento é o fouetté em si); fechar 5a atrás e repetir do outro lado.

Pode ser feito também com um relevé na segunda para virar arabesque na meia ponta e terminar no demi plié (veja figura) quando então se chama fouetté relevé.

Este mesmo fouetté executado com um salto em vez do relevé é um fouetté sauté.


Grand fouetté relevé en tournant

Preparação em 5a pos. demi plié; grand battement com a perna de trás, em ecarté devant, junto com um relevé na perna de sustentação, braços em 2a posição; grand battement passando pela 1a posição até 4a devant virando para a diagonal acima contrária, (frente a 6), braços em 5a com uma firme subida na meia ponta terminando em 2a arabesque croisé no demi plié. Esticar e fechar 5a .

Grand fouetté sauté en tournant - Este mesmo passo pode ser executado com um salto em vez do relevé.

Observação: O passo que antecede o fouetté pode ser outro que não um grand battement; do momento que se tem a perna no ar em 4a devant, o fouetté pode ser executado. Esta observação refere-se ao fouetté simples relevé ou sauté.


FONTE.WWW.DALALACHCAR.COM.BR

BREVE DICIONARIO DE BALLET

ADÁGIO - Derivado do italiano - lentamente
Significa:
a) qualquer dança ou combinação de passos feitos para a música lenta;
b) série de exercícios efetuados durante a aula com o fito de desenvolver a graça, o equilíbrio e o senso de harmonia e beleza das linhas;
c) parte dos pas de deux clássicos dançados pela bailarina e seu partner. Chamado pelos franceses de Adage.

ALLEGRO - Palavra italiana derivada do latim Alecer (vivaz).

Significa:
a) qualquer dança ou combinação de passos feita para uma música de tempo rápido ou moderado;
b) parte da aula que segue o Adágio;
c) todos os passos rápidos, como saltos, bateria etc., em balé, são parte do Allegro.

APLOMB - Lit. - Aprumo. Dá-se o nome de Aplomb à elegância e ao controle perfeito do corpo e dos pés, conseguido pelo bailarino ao executar o movimento.

ARABESQUE - Lit. - Arabesco. Palavra originária do árabe significando ornamento.

Posição na qual o peso do corpo é sustentado numa só perna, enquanto a outra encontra-se esticada para trás, geralmente no ar e com os braços dispostos de maneira harmoniosa.

Esta posição apresenta variações tais como:
1.. o pé que sustenta o corpo pode estar totalmente apoiado no chão, na meia ponta, ou na ponta;
2.. a perna que sustenta a pose pode estar ou não flexionada;
3.. a posição do corpo pode estar alongada (allongée), ou inclinada (penchée);
4.. também os braços sofrem alterações, sendo eles que determinam as qualificações dos arabesques.

B

BALANCÉ- ou Pas de Valse - Balanceado. É um passo balanceado em ritmo de valsa. O bailarino dá um passo ao lado com uma perna, trazendo a outra para trás desta, com o joelho meio dobrado e a meia ponta no chão; em seguida, transfere o peso do corpo para a perna de trás e logo em seguida para a da frente, sem mudar a posição de ambas.

Pode ser feito também cruzando-se a perna em frente ou dando-se o passo para frente ou para trás, em vez de ao lado.

BALLET - Balé. Derivado do italiano ballare (bailar). É um conjunto de passos de dança executados em solo ou em grupo. Balé reúne, na sua maìorìa, várìas artes, tais como música, pintura (cenários e fìgurinos), arte dramátíca (mímica e interpretaçáo), com a dança na sua forma clássìca ou moderna.

BASQUE, PAS DE- Passo de basco. Passo cujo nome indica sua origem. Foi introduzido no balé clássico por Maria Camargo (1 710-1770). Pode ser glissé (deslizado) ou sauté (saltado), en avant (para a frente), ou en arrière (para trás).

BATTEMENT – Batida, pancada. Termo genérico designando certos exercícios e movimentos da perna e do pé, executados sob a forma de batidas. Basicamente, em balé, o termo battement significa a extensão total ou parcial da perna e do pé e seu retorno à posição inicial.

BATTU – Batido, golpeado. Este termo, ainda que relacionado a qualquer passo, mantém-se inalterado, significando apenas que o bailarino bate as pernas durante a sua execução. Por exemplo, um assemblée battue é um assemblée comum, porém com uma batida das pernas no ar.

BOURRÉE, PAS DE – Bourrée é o nome de uma dança folclórica das províncias de Auvergne e Berri. Sua conexão com os pas de bourrée do balé clássico é obscura, tendo sido introduzido com certa estilização, por alguns coreógrafos contemporâneos. É um passo de locomoção em geral com três movimentos das pernas, feitos em qualquer direção.


C

CHAT, PAS DE – Passo de gato. Passo em que o bailarino, começando de 5a posição, levanta a perna de trás num retiré, estando em demi-plié na perna de sustentação, pula lateralmente sobre a perna levantada, ao mesmo tempo em que levanta a outra em retiré e fecha 5a no demi-plié. O pas de chat das escola italiana é feito com as duas pernas dobradas no ar ao mesmo tempo.

CONTRETEMPS - Contratempo. Passo composto de um coupé chassé, temps levé, chassé passé. 5a posição, direita em frente; coupé com a perna esquerda, chassé en avant com a direita, um temps levé sobre a perna direita, com a esquerda atrás em arabesque, e um chassé passé com a esquerda terminando em 4a allongée, com o peso sobre a perna esquerda em demi-plié e a direita atrás em degagé a terre.

COREÓGRAFO - Do grego Khoros (danÇa) e grapho (escrita), designa a pessoa que cria um balé; os passos e danças que, em seqüência, formam um balé. No princípio do século XVIII, este termo significava "anotador de dança"; como em geral era este quem também criava os passos do balé, a palavra passou a cobrir ambas as atividades. Quando desapareceu a arte de escrever os balés, o termo coreógrafo passou a significar apenas "criador de balé".

COREOGRAFIA - Termo usado no século XVlll para designar a arte de "anotação de danças" e que agora significa "seqüência de passos e movimentos que compõem um balé".

COTÉ, DE - Ao lado. Não é um passo; este termo, quando adicionado a qualquer passo ou exercício, significa que este deve ser executado ao lado.

CROISÉ - Cruzado. Uma das oito direções do corpo do bailarino em relação ao palco e ao espaço circundante.

CROIX, EN - Em cruz. Fazer qualquer exercício en croix significa executá-lo em frente, ao lado, atrás e de novo ao lado.


D

DANSEUR NOBLE - Bailarino nobre. Nome em geral usado para designar a primeira figura masculina de um balé, o herói romântico, como o tenor numa ópera.

DANSEUR, DANSEUSE - Bailarino, bailarina.

DANSE DE CARACTERE - Dança folclórica ou a caráter.

DEBOULÉS - Rolar. Pequenos tours, em geral feitos em séries, em que o bailarino executa pequenas voltas, transferindo o peso do corpo de uma perna para outra. O mesmo que CHAINÉS.

DEDANS, EN - Para dentro. Indica que: (a) o movimento da perna é feito numa direção circular de trás para frente; (b) uma pirueta é executada girando para o lado da perna de sustentação.

DEGAGÈ- Afastado. Posição em que o bailarino se encontra sobre uma perna, com a outra afastada, ponta esticada, em frente, ao lado ou atrás. 0 degagé pode ser à terre, com a ponta tocando o chão, ou en I'air, com a perna levantada a meia ou grande altura.

DEHORS, EN - Para fora. Indica que: (a) o movimento da perna é feito em direção circular da frente para trás; (b) uma pirueta é executada girando-se para o lado da perna que levanta do chão.

DEMI - Meio, metade. Qualquer posição ou passo efetuado de maneira pequena ou pela metade.

DEMI POINTE - Meia ponta, ou seja, sobre a sola dos dedos dos pés.

DERRIÈRE - Atrás. Qualquer passo, exercício ou posição executados atrás, isto é, com a perna fazendo o movimento atrás da outra ou então fechando atrás.

DESSOUS - Embaixo. Qualquer passo executado com a perna de ação passando atrás da outra.

DESSUS - Em cima. Qualquer passo que quando executado, a perna que comanda a ação passa na frente da outra.

DEUX, PAS DE - Passo de dois (ou passo a dois). Uma dança para duas pessoas. Grand pas de deux, nome dado nos balés clássicos para os pas de deux feitos pela primeira bailarina e pelo primeiro bailarino, destinado a mostrar sua virtuosidade, e em geral consistindo de entrada, adágio, variação para a bailarina, variação para o bailarino, concluindo com uma Coda.

DEVANT - Em frente. Termo relacionado a qualquer passo ou exercício que é executado em frente, isto é, com a perna fazendo o movimento em frente da outra, ou então fechando na frente.


E

ECARTÉ - Separado. Uma posíção do corpo, oblíqua para o público, na qual o braço e a perna estão estendidos no mesmo plano vertical e diagonal como o resto do corpo. As outras posições do corpo são en face, croisé, ouvert (ou effacé).

ELEVATlON - Elevação. A altura dos saltos do bailarino. Termo aplicado a todos os movimentos aéreos, ísto é, feitos no ar, com pequenos ou grandes saltos.

ENCHAINEMENT - Encadeamento. Qualquer combinação de vários passos numa aula é um enchainement.

EN FACE - De frente. Uma das direções do corpo, quando o bailarino está ben de frente para o público.

ENTRECHAT – Termo provavelmente originado do italiano cabriola intrecciata, ou seja, cabriola cruzada. Um salto no ar de 5a posição em que o bailarino , no ar, cruza as pernas uma, duas ou três vezes.


F

FOUETTÉ - Do termo francês fouetté (chicote). Devido à grande diversidade dos vários passos, tanto da barra, de adágio e de allegro, denominados fouettés, é todo movimento seco (chicoteado) executado pela perna, ou pela perna e corpo, quando este faz um movimento, virando para o lado contrário da perna.


J

JETÉS – Jogados. Passo de allegro. São diferentes tipos de saltos. Pode ser petit jeté, jeté ordinaire, grand jeté, grand jeté en avant, grand jeté en tournant, jeté passé, jetés battement, jetés elancés e, na escola russa, ainda o jeté fermé.


M

MÁITRE-DE-BALLET, MAITRESSE-ÉE-BALLET OU CHEFE DO BALÉ - É o responsável, junto ao coreógrafo, por manter e remontar, quando necessário, a obra, respeitando sua autenticidade, qualidade técnica e artística. O maitre-de-ba!!et também dá aulas à companhia cuidando da unidade de trabalho e estilo que estão sob a sua responsabilidade.

MANÉGE - Picadeiro, indica a forma em que o bailarino executa os tours, quando estes são feitos ao redor do palco, como se circundasse um picadeiro imaginário.

MARCHÉ, PAS - Passo marchado ou andado. Um passo comum, feito com o pé esticado, colocando-se primeiro no cháo a meia ponta e em seguida o calcanhar.


P

PAS - Passo. Um único movimento de perna, quando no ato de andar ou dançar.

PIROUETTE – Pirueta. Uma volta inteira do corpo executada sobre uma perna (na ponta ou meia ponta), enquanto a outra está dobrada, com o pé em frente ao joelho da perna de sustentação. Quando a volta é feita para o lado da perna que levanta, a pirueta é en dehors; quando a volta é para o lado da perna de sustentação, a pirueta é en dedans.

PLIÉ - Dobrado. Flexão dos joelhos. Primeiro exercício da barra.

PORT DE BRAS - Movimento dos braços.

PROFESSOR (A) - É aquele que ensína em díferentes níveís aos alunos a técnica da dança, desde seus princípios básicos até o nível profissional, dependendo de sua capacidade.

PROMENADE - Passeio, uma volta lenta dada sobre um pé (toda a planta no chão ou na ponta, neste último caso com a ajuda de um bailarino), enquanto a outra perna está numa dada posição (arabesque, por exemplo). Devem-se tomar como eixo os dedos do pé, enquanto o calcanhar vai executando uma volta completa em torno dele (o eixo).


Q

QUATRE, PAS DE - Passo de quatro. Uma dança para quatro pessoas. Numa coreografia pode haver solos até para dez pessoas, homens e mulheres. Depois desta quantidade já é considerado Corpo de Baile.


R

REPETITÉUR (ENSAIADOR)
É o assistente do maitre-de-ballet, ensaia as diversas partes da obra, variações, solos, grupos, corpo de balé e é também professor categorizado.


T

TOUR - Volta. O mesmo que pirueta. Em geral as grandes piruetas são mais comumente chamadas tours. Exemplo, pirueta en attitude ou tour en attitude. Também as que são feitas em séries, como o tour piqué.

TOUR EN L'AIR - Volta no ar. Em geral, passo para o bailarino homem. Saindo de 5a posição (ou qualquer outra, em geral 2a ou 5a) no demi-plìé, o baìlarino dá um salto para cima com as pernas bem juntas ao mesmo tempo em que vira uma ou mais voltas no ar com o corpo.

TOURNANT, EN - Vìrando. Adicional aos passos que podem ser feìtos com uma volta do corpo. Como, por exemplo, o assemblée soutenue, que pode ser sìmples (sem a volta) ou en tournant.

TROIS, PAS DE - Passo de três pessoas. Variação de dança feita por três bailarinos, em geral duas moças e um rapaz.


V

VALSE, PAS DE - Passo de valsa. O mesmo que balancé.

FONTE:WWW.DALALACHCAR.COM.BR

ANATOMIA HUMANA

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Joseph Pilates: Wunda Chair (2)

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sexta-feira, 2 de julho de 2010

PILATES II

Os bebeficios dos exercicios de Pilates

Ocupando o corpo física e mentalmente, este responde trabalhando como um organismo mais eficiente. Um piioneiro desta idéia, Joseph H. Pilates disse, “De uma forma geral, os nossos músculos devem obedecer à nossa vontade. De uma forma razoável, nossa vontade não deveria ser denominada pelas ações reflexas de nossos músculos… A “Contrologia”começa com a vontade da mente dominando os músculos”. Este diálogo agora tem um “motor, um fio condutor de comunicação que fará com que muitos dos processos do corpo trabalhem de forma menos problemática e mais efetiva para o seu bem-estar.

Além disso, as pessoas que estão fisicamente em forma geralmente são mais equilibrada e mais capazes de lidar com o estresse. O cérebro envia mensagens através da medula e dos nervos para várias partes do corpo para que uma pessoa possa correr, andar e nadar. Há um diálogo e um relacionamento constante que o cérebro deve manter com o corpo para que sejamos capazes de suar quando está muito calor, levar o oxigênio até as células dos músculos, transformar alimento em energia para alimentar as células.

Se você ou algum membro da sua familia tem qualquer das doenças mencionadas a seguir, exercitar-se regularmente traz excelente benefícios:

Doenças cardíacas e derrame cerebral

As atividades fisicas podem diminuir pela metade o risco de doenças cardíacas ou de um derrame cerebral. Exercitar-se ajuda a reduzir o risco destas doenças vasculares porque diminui a pressão sangüinea, aumenta o nível de proteção do colesterol HDL, o “bom”colesterol, reduz o risco de coágulos sangüineos, diabetes e aumento de peso. As pessoas que mantém um estilo de vida ativo tendem a permanecer saudáveis.

Câncer – Os exercícios reduzem o risco de câncer no cólon, uma das principais causas de morte por câncer entre homens e mulheres. Em animais, os exercícios protegem contra o câncer da mama. Pesquisando as causas das mortes de mais de 17.000 estudantes de Harvard, o Dr. Ralph Paffenbarger Jr. descobriu que os homens que se exercitam em um nível moderado ou médio apresentam de 25 a 50 por cento menos casos de câncer do cólon do que homens com uma vida menos ativa. Acredita-se que o principal benefício dos exercícios para o cólon seja a maior velocidade com que o corpo elimina qualquer substância que possa causar câncer e que passam pelo cólon de pessoas fisicamente ativas.

A Dra. Rose Firsch, da Escola de Saúde Pública de Harvard, descobriu que entre quase 5.400 mulheres alunas daquela faculdade, as que eram atletas ou treinavam regularmente corriam a metade do risco de desenvolver c^ncer da mama mais tarde do que as que não treinavam também tinham taxas altas de c^ncer no útero, ovário, cérvice e vagina. Os exercícios podem ajudar no combate dos agentes cancerígenos em mulheres porque eles reduzem a exposição ao estrgênio durante a vida, o que pode estimular o crescimento de células nos seios e nos órgãos reprodutores.

Osteoporose - Os exercícios, em qualquer idada, podem aumentar a densidade dos ossos e reduzir os riscos de fraturas. Cada dia surgem mais provas de que os exercícios não precisam ser feitos com pesos para aumentar a densidade dos ossos. Os exercícios de resistência, como pedalar, e os movimentos aeróbicos na água também podem ajudar. Pessoas mais velhas que se tornam ativas também melhoram seu equilíbrio, sua força, coordenação e flexibilidade, o que ajuda a prevenir quedas, que podem resultar em fraturas debilitantes. Os ossos são um tecido fluído que se quebra e se renova constantemente.Para favorecer a renovação e diminuir as chances de quebra, os músculos ligados aos ossos precisam ser contraídos e fortalecidos. Isto produz piezeletricidade, uma força que resulta na precipitação do osso nos pontos de esforço. A menos que os ossos sejam repetidamente sujeitos ao esforço, o processo de quebra supera a renovação e os ossos tornam-se gradativamente porosos e mais fracos. O Método Pilates® pode ajudar a prevenir ossos quebradiços em pessoas idosas.

Diabetes – Pessoas idosas que são fisicamente ativas têm menos tendência a desenvolver diabetes do que as pessoas sedentárias.

Peso - O Método Pilates® ajuda a manter um peso corporal normal ou, quando combinado com uma redução moderada de ingestão de calorias, permite reduçAo de peso. E, o que é mais importante, os exercícios ajudam as pessoas a perderem gorduras e a ganharem músculos porque o tecido muscular queima mais calorias do que a gordura. Mesmo entre pessoas de peso normal, os exercícios podem equilibrar a perda de tecido muscular delgado relacionado ao envelhecimento e a acumulação de gordura no corpo, especialmente a acumulação de gordura abdominal prejudicial ao coração.

Imunidade - Os exercícios Pilates aumentam a circulação das células com anticorpos que combatem as infecções e os tumores. As pessoas em forma física contraem menos resfriados e outras infecções respiratórias do que pessoas que não estão em forma.

Artrite - Quase todo o mundo com mais de 65 anos têm alguns sintomas de artrite. Os estudos sugerem que exeercícios moderados praticados com alongamento, podem reduzir a dor da artrite e a necessidade de medicamentos. O Pilates ajuda a aliviar a artrite e a ciática.

Depressão – Há muito tempo se sabe que os exercícios ajudam as pessoas a superarem a depressão clínica. Um outro benefício dos exercícios é a experiência de sentimentos positivos.

Memória - Mesmo períodos curtos de exercícios podem resultar em uma melhora de adultos mais velhos. Os exercícios também podem levar a um pensamento mais claro e a uma reação mais rápida, ajudando a acelerar a transmissão das mensagens pelos nervos.

Sono – Um estudo feito pelos pesquisadores das universidades de Stanford e de Emory mostrou que em adultos mais velhos que levavam uma vida inicialmente sedentária, os exercícios regulares tais como uma caminhada puxada, melhoravam a qualidade do sono e diminuiam o tempo que eles levavam par começar a dormir. Após varias semanas a disposição aumentou, as atividades exigiam menos energia e eles dormiam melhor à noite.
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fonte: Revista Pilates

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